quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

E aí, Universo? Evolução Estelar - Parte IV

(T de Touros, primeira estrela catalogada como tipo T Tauri)

Olá, vigias!


Já sabemos que o universo é grande, muito grande. E que no universo, existem infinitas partículas atômicas dispersas em sua extensão. Também sabemos que, quando ocorre um intenso choque entre essas partículas (sob condições favoráveis de pressão externa) ocorre a formação de uma menor manifestação energética (um objeto esférico) denominado "protoestrela". Através de inúmeros processos de fusão nuclear (transformando partículas menores em maiores, originando o plasma), podemos dizer que a estrela "nasceu".


Após esse estágio de formação, denominamos de Estrela Jovem aquela que durante as fases iniciais da vida de uma estrela, ela permanece contraindo e emitindo luz, podendo perder parte de sua massa. A maior parte das estrelas jovens passam por um estágio chamado T Tauri, que caracteriza o estágio pré-adulto. (É atribuído esse nome porque vem da primeira estrela em que tal fato foi descoberto, a estrela T da constelação de Touro). Nessa fase, a estrela ainda encontra-se parcialmente na mesma nuvem de gás que lhe deu origem.

 


Se quiser, você pode parar de ler aqui. Mas gostaria de avisar que o que tem escrito aqui embaixo é importante, até porque deu trabalho escrever e nunca é demais saber de mais alguma coisa construtiva (que vai ser de fundamental importância para darmos início aos processos de morte das estrelas).
 




Para os que costumam desistir antes de chegar ao fim, até o próximo post!
 








 


Para os que continuarão lendo, divirtam-se!! (rsrs)


É importante saber que quando uma estrela jovem entra em estado de equilíbrio (onde seu diâmetro fica praticamente constante) é que podemos dizer que ela entrou na fase adulta de sua vida. Basicamente esse período de equilibrio é conhecido como Sequência Principal. Nesse estágio a estrela passará a maior parte de sua vida adulta e só vai sair quando não houver mais reação de fusão nuclear transformando hidrogênio em hélio no seu interior.

A questão do tempo em que a estrela permanecerá na Sequência Principal depende da massa da estrela (quanto maior for a massa, menos tempo a estrela fica nessa fase). Estrelas de pequena massa ficam na Sequência Principal por períodos muito longos, podendo chegar além de 20 bilhões de anos.

Atualmente, os astrônomos sugerem que o Sol já se encontra na Sequência Principal a aproximadamente 4,5 bilhões de anos e que permanecerá por mais tanto tempo. A idade estimada do Sol, obtida por meio dos modelos evolutivos de estrelas, coincide com estimativas de sua idade baseaas por outros meios de geocronologia existentes (isso significa que daqui a 4,5 bilhões de anos o Sol iniciará o seu estágio de falecimento).

Nenhum comentário:

Postar um comentário