domingo, 31 de outubro de 2010

A Nebulosa "Cabeça de Bruxa"

  (Crédito & Copyright: Star Shadows Remote Observatory - Steve Mazlin, Jack Harvey, Rick Gilbert, Teri Smoot, Daniel Verschatse) 

Sob a luz das estrelas, brilha um semblante misterioso no escuro, um perfil curvado. É a Nebulosa “Cabeça de bruxa”. Na verdade, essa fascinante imagem  telescópica dá a impressão de que a bruxa tem os olhos fixos no brilho da supernova Rigel, na constelação de Orion. Abrangendo mais de 50 anos-luz, a nuvem de poeira cósmica reflete a luz azul nas proximidades de Rigel, dando-lhe a cor característica de uma nebulosa de reflexão. Além do mais, os grãos de poeira refletem a luz nas freqüências do azul, mais eficiente que no espectro vermelho. Trata-se do mesmo processo físico que causa a cor azul no céu da Terra, embora os compostos responsáveis pelo espalhamento na atmosfera terrestre sejam as moléculas de oxigênio e nitrogênio. Catalogada como IC 2118, a Nebulosa “Cabeça de bruxa” está a cerca de 1000 anos-luz da Terra. Claro, você pode ver uma bruxa assustadora essa noite, mas não entre em pânico. Tenha um Halloween seguro e feliz!

sábado, 30 de outubro de 2010

NGC 7023: A Nebulosa Íris

 (Crédito da Imagem & Copyright: Alvin Jeng (LightBuckets.com))


Também conhecida por Nebulosa de Iris pelos astrônomos, e devidamente catalogada como NGC 7023, essa nebulosa foi descoberta em 1794, pelo astrônomo William Herschel. A fotografia panorâmica acima foi obtida por Alvin Jeng (LightBuckets.com), e a imagem abaixo, pelo telescópio Hubble, na região noroeste da grande nebulosa de Iris. Essa nebulosa ajudou os astrônomos a decifrar quais são os ingredientes necessários para a formação de uma estrela. A NGC 7023 é composta de pequenas partículas de um material sólido, com tamanhos entre 10 e 100x menores que um grão de areia, que refletem a luz das estrelas (Daí a predominância da coloração azul, apesar de possuir inúmeras outras). Dentro da Íris, estão incluídas espessas nuvens de poeira e gás molecular frio, além de partículas complexas de carbono, conhecidas como HAP.

(Crédito da Imagem: NASA, Hubble Space Telescope) 

Confira o vídeo abaixo, com um zoom na NGC 7023.



Nebulosa Fantasmagórica na Constelação de Cepheus

(Crédito da imagem & Copyright: Stephen Leshin, Kitt Peak National Observatory, NASA)


Formas estranhas parecem assombrar essa extensão estrelada, vagando pela noite na verdadeira constelação Cepheus. Naturalmente, as formas são nuvens de poeira cósmica, fracas e visíveis na luz mal refletida das estrelas, nos arredores da nebulosa de Iris. Essa imagem foi obtida com o campo de visão à escala da Câmera Mosaico, do telescópio Mayall de 4 metros, no Observatório Nacional Kitt Peak em 28 de agosto de 2009. A "nebulosa fantasmagórica", ou van den Berg (vdB) 141 foi descoberta por Sidney van den Berg em 1966. É uma nebulosa de reflexão, iluminada por uma estrela recém-formada do tipo Fu Orionis que é bastante rara e apresenta incomuns iluminações e comportamentos de escurecimento (o que lhe dá uma cor marrom mórbida). Essa estrela recém-formada, a BD 67 1300, está em colapso binário, acompanhada de outras estrelas menores nos estágios primarios de formação.

Buracos Negros Supermassivos

Os buracos negros supermassivos, ao contrário dos buracos negros comuns, possuem massa de milhões até bilhões de vezes a massa do Sol, e são buracos negros em forte atividade, aumentando ainda mais suas dimensões. Eles são encontrados principalmente no centro de galáxias.

Como surgiram os buracos negros supermassivos?

Existem diversos modelos propostos que explicam a origem dos buracos negros supermassivos. A mais comum afirma que eles atingiram seu tamanho atual graças ao lento acúmulo de matéria, desde que eram buracos negros estelares. Outra hipótese afirma que ele pode ter sido originado entre um colapso de uma grande nuvem de gás com uma estrela com massa igual a milhares de vezes a do sol. Nesse processo há a formação do buraco negro sem uma explosão supernova, que poderia diminuir sua massa drásticamente. Ainda há hipóteses que afirmam que eles podem ter sido originados após o colapso de conjunto de milhões de estrelas sobre sua própria gravidade nos primórdios do universo.

É muito dificil formar buracos negros supermassivos, já que a tendência da massa é se acumular no mínimo de volume possível. Tanto que é notável no espaço apenas a presença de buracos negros com dimensões normais (dezenas de massas solares) ou buracos negros muito maiores (centenas de milhares de massas solares), provavelmente não havendo algum com massas intermediárias entre essas duas.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Buracos Negros no Espaço

No espaço, há muitos fenômenos e objetos astronômicos incríveis e impressionantes, que acabam atraindo não só a curiosidade dos astrônomos mas como das pessoas comuns. Dentre estes, um dos que mais despertam a curiosidade dos astrofísicos certamente são os buracos negros. Eles foram descobertos graças a observação de astrofísicos que notavam corpos sendo lentamente sugados e orbitando certos pontos nos quais, aparentemente, não havia nada.



Mas o que é um buraco negro?

Os buracos negros comuns, também chamados de buracos negros estelares, são objetos que possuem um campo gravitacional tão intenso, que a velocidade de escape (velocidade necessária para que um corpo possa se movimentar contra a gravidade) se torna praticamente igual a velocidade da luz, ou seja, aproximadamente 300 mil km/s! Nem mesmo a luz escapa do seu interior, por isso são denominados negros, pois não emitem luz (que acaba sendo sugada pelo buraco negro), se tornando invisíveis aos nossos olhos. Há desde buracos negros microscópicos, até mesmo alguns com anos luz de diâmetro, que atraem tudo para o seu centro gravitacional, com densidade tendendo ao infinito. A atração gravitacional dos buracos negros é tão extrema, que eles acabam retardando o tempo significativamente nas proximidades.

Qual é a origem desses buracos negros?

Há diversas teorias sobre a formação dos buracos negros. Dentre elas, pode se afirmar que eles são formados em decorrência do colapso gravitacional de uma estrela super gigante (possuem dezenas de massas solares, e milhares de vezes o brilho do sol) ou uma supernova. Com uma massa tão absurda, há um esgotamento do combustível que mantém as reações de fusão que ocorrem no interior da estrela, e elas acabam entrando em colapso, formando um objeto com peso gravitacional extremo e capaz de distorcer o espaço-tempo. Nada consegue escapar, nem mesmo a luz.

Os buracos negros ainda reservam muitos mistérios, embora muitos físicos estão estudando cada vez mais sobre eles, principalmente em aceleradores de partículas, como o LHC, no qual podem ser simuladas alguns dos fenômenos mais desconhecidos aos homens sobre o espaço.

Oberon e Umbriel: Um Mundo de Impactos e O Misterioso Mundo Escuro

(Crédito da Foto: NASA, Voyager 2, Copyright Calvin J. Hamilton)


Porque é que Umbriel tão escura? Essa lua reflete apenas a metade da luz das luas de Urano, como Ariel. E o que é o anel brilhante no topo? Infelizmente, ninguém sabe ainda. Essas questões surgiram quando a Voyager 2 passou por esse satélite de Urano, em janeiro de 1986. A Voyager descobriu uma superfície antiga, com enormes crateras, e determinou a composição de Umbriel em cerca de metade gelo, metade pedra. Umbriel é o quarto maior e mais distante satélite de Urano, e o terceiro das cinco grandes luas de Urano. Umbriel foi descoberta em 1851 por William Lassell.


  
 (Crédito da foto: NASA, Voyager 2; Copyright Calvin J. Hamilton) 

Já Oberon é a lua mais distante e a segunda maior de Urano. Descoberta por William Herschel em 1787, as propriedades de seu mundo permaneceram relativamente desconhecidas até a nave robô Voyager 2 passar durante o seu voo a Urano, em Janeiro de 1986. Em comparação com as outras luas, como Ariel, Titania, e Miranda, Oberon é cheia de crateras, e desta forma se assemelha a Umbriel. Como todas as grandes luas de Urano, Oberon é composta por cerca de metade gelo e  metade rocha. Note que Oberon tem pelo menos uma grande montanha, visível  na parte inferior esquerda, que sobe 6 km da superfície.

Cometa Hyakutake e um Cacto

(Crédito da Imagem: Rick Scott and Joe Orman, near Florence Junction, Arizona, Courtesy Night of the Comet)

O Cometa Hyakutake foi fotografado na noite de 27 de março, no Arizona, EUA, com um cacto no primeiro plano. Polaris, a estrela do norte, é a estrela brilhante vista apenas a parte superior direita da cabeça do cometa. Atualmente, o Hyakutake atingiu sua maior aproximação ao Sol e está agora bem brilhoso, mas devido à sua distância da Terra, ele aparecerá menos brilhante para nós, diferente do que foi durante sua aproximação máxima com a Terra no final de março do ano de 1996. Na verdade, devido à proximidade angular do cometa ao Sol, ele dificilmente será visto em todos os cantos da Terra, e vai chegar a menos de um quarto da distância Terra - Sol - dentro da órbita de Mercúrio. O cometa Hyakutake não se aventurará por perto do Sol novamente por mais cerca de 15.000 anos.

Uma Galáxia e Um Quasar

(Crédito da imagem: R. Knacke (Penn State Erie) et al., Hubble Heritage Team, NASA)

É uma galáxia no centro da imagem ligada a um quasar no canto superior direito? Desacordos sobre sistemas como esse têm durado décadas e têm sido utilizados para impugnar os fundamentos da cosmologia moderna. Alguns acreditam que o quasar Markarian 205 foi recentemente expulso da galáxia NGC 4319, indicando que o desvio elevado de Markarian 205 não é indicativo de sua distância. A maioria dos astrônomos têm acreditado, no entanto, que os dois não estão fisicamente associados, e que o deslocamento elevado de Markarian 205 de fato indica que ele está em todo o nosso universo. Nesta visão, é como acontece com um galho de árvore, ou ao apontar para a Lua. Sua justaposição à imagem acima é apenas coincidência.

Trilhas de Estrelas, Capitão Fantasma e Dimitrios

(Crédito da imagem e Copyright: Chris Kotsiopoulos (GreekSky)

Olhe atentamente para essa paisagem surreal. Na cena dos sonhos, trilhas de estrelas em forma de arco sobre um antigo navio encalhado correm em uma praia perto de Gytheio, Peloponeso, no sul da Grécia. O que poderia ser o "capitão fantasma" assombrando a praia, olhando tristemente o naufrágio em decomposição, pairando sobre a luz das estrelas refletidas na água parada? (Zoom na imagem, please XD)  Na verdade, a forma efêmera é a do fotógrafo. Em vez de uma única exposição por muito tempo para gravar o movimento dos astros quando a Terra gira sobre seu eixo, a imagem é composta por 90 imagens consecutivas, cada uma exposição de 90 segundos de duração. Digitalmente, são empilhadas as exposições individuais e em seguida, são construidas as trilhas de estrelas. Também se cria uma figura fantasmagórica semi-transparente do fotógrafo, que foi capturado em pé na praia, em apenas uma das exposições.  

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Movimento das Estrelas

(Crédito da Imagem: observatório La Silla, telescópio Trappist)

“Estrelas mudam de lugar”. Essa frase de uma canção de autoria de Roberto e Erasmo Carlos não é apenas uma afirmação de cunho poético, fruto da inspiração e imaginação dos dois, ela possui sim um embasamento científico.

Não estamos tratando dos movimentos aparentes que as estrelas realizam no céu devido aos movimentos de rotação e translação da Terra, que podem ser facilmente observados. Retirando-se esses movimentos aparentes, numa análise superficial, as estrelas parecem estar fixas no céu em relação as outras. Mas uma análise mais cuidadosa nos revela que as estrelas mudam muito lentamente suas posições, sendo que elas possuem, cada uma, seu próprio movimento.

Como foi descoberto por Edwin Hubble, em meados da década de 1920, o universo todo está em expansão e tanto as estrelas, como também os sistemas solares e as galáxias estão em movimento. Deve-se somar também, contribuindo para o movimento das estrelas, as interações gravitacionais dos elementos existentes no universo, como os buracos negros e as estrelas de nêutrons.

O estudo do movimento das estrelas em meio aos seus aglomerados pode oferecer informações sobre como esses aglomerados se formaram e até dados para se analisar possíveis presenças de buracos negros ou outros elementos nas suas proximidades.

O movimento das estrelas foi notado pela primeira vez por Edmund Halley em 1718, ao constatar uma diferença de meio grau na localização das estrelas Arcturus e Aldebaran comparando-as com a medição efetuada por Hiparco, realizada cerca de 1850 anos antes.

Enfim, podemos afirmar, sem medo de estar cometendo um erro, que realmente as estrelas mudam de lugar.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Tempestades Solares


(Crédito da Imagem: NASA, SDO)


O Sol é uma enorme bola de plasma. A sua energia é gerada por fusão nuclear no seu núcleo, onde átomos colidem, em altíssimas temperaturas e velocidade, formando um outro átomo e liberando grande quantidade de energia. Na sua superfície ocorrem explosões, conhecidas como erupções solares, causadas por mudanças repentinas em seus campos magnéticos que se embaralham. Quando isso ocorre, altos índices de radiação podem ser liberados para o espaço em forma de radiação eletromagnética (luz) ou em forma de partículas (plasma). A energia eletromagnética liberada pelo Sol viaja pelo espaço em forma de nuvens, transportando toneladas de gás eletrizado. Esses fortes pulsos de radiação que abrangem todo o espectro eletromagnético, fazendo parte as ondas de rádio, os raios X e gama, ao tingirem a Terra, podem causar as chamadas tempestades geomagnéticas que acabam por ionizar regiões da atmosfera e, com isso, provocar fortes ondas de descargas elétricas. Nesse caso, todo equipamento que usa circuitos elétricos, atingido por uma dessas descargas, literalmente queima na hora. As radiações solares comprometem as telecomunicações, causando também interferências e ruídos nos sinais utilizados.

É sabido que o Sol segue uma espécie de ciclo que, em média, dura cerca de 11 anos, onde ele passa por períodos de baixa e alta atividade. Cientistas da Nasa e de outras instituições afirmam que em 2013 o Sol irá entrar em um ciclo e alta atividade, podendo causar um verdadeiro Dia do Juízo Final para os eletroeletrônicos. Os cientistas ainda não sabem precisar exatamente quando a tal tempestade irá ocorrer, nem a sua real intensidade, mas afirmam que temos motivos para nos preocupar. Segundo um relatório assinado por cientistas de 17 universidades, a humanidade levaria até 10 anos para se recuperar de algo dessa magnitude. Para tentar ajudar a prever as tão temidas tempestades solares, a Nasa lançou em 11 de fevereiro seu novo satélite SDO (Solar Dynamics Observatory) que afirmam ter a capacidade de detectar as ondas com um dia de antecedência.

Abaixo o link da Nasa sobre o projeto SDO:
http://sdo.gsfc.nasa.gov/

domingo, 24 de outubro de 2010

Vênus: O Planeta Irmão da Terra

(Credito da Imagem: NASA, Galileo, Copyright Calvin J. Hamilton)

Esta foto em luz visível, foi tirada pela sonda Galileo. Vênus é muito parecido com a Terra em tamanho e massa - e por isso é muitas vezes referido como o planeta irmão da Terra - mas Venus tem um clima bem diferente. As núvens de Vênus são espessas, e é bastante próximo ao Sol (apenas Mercúrio está bem mais perto), e isso torna o planeta mais quente - muito mais que a Terra. Os seres humanos não poderiam sobreviver lá, e não há vida de qualquer tipo, jamais alguma foi encontrada. Quando Vênus está visível, ele é normalmente o objeto mais brilhante no céu depois do Sol e da Lua. Mais de 20 espaçonaves já visitaram Vênus, inclusive a Venera 9, que pousou na superfície, e a Magalhães, que usou um radar para rastrear através das nuvens e fazer um mapa da superfície. Há ainda muitas coisas incomuns sobre a atmosfera de vênus que os astrônomos não são capazes de explicar.

Mercúrio: O Planeta Mais Próximo do Sol

(Crédito da Imagem: NASA, Mariner 10)

Esta foto foi montada a partir de imagens tiradas pela sonda espacial da NASA, a Mariner 10, que voou pelo planeta três vezes em 1974. Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, o segundo planeta mais quente (Vênus é o mais quente), e o segundo menor planeta (Plutão é o menor) do nosso sistema solar.  Ele gira tão devagar, que um "dia" lá -- "dia" referindo-se ao tempo normal que ele leva de sol a sol -- dura 176 dias na Terra. É difícil ver mercúrio não porque é fraco, mas porque ele aparece sempre perto do sol, e por isso é visível apenas durante um curto período logo após o pôr do sol ou pouco antes do amanhecer. Mercúrio é feito de material rochoso como a Terra.

NGC 7782 em Cepheus

(Crédito da Imagem e Copyright: Neil Fleming)

Pilares de gás, poeira e jovens e quentes estrelas parecem preencher toda a NGC 7822. Ao fim da gigante nuvem molecular, em direção ao norte da Constelação Cepheus, a região da estrela brilhante em formação encontra-se cerca de 3000 anos-luz de distância. Dentro da nebulosa, arestas vivas e formas escuras destacam-se nessa colorida imagem. Essa, inclui dados de ambos os filtros de banda larga e banda estreita, a emissão de mapeamento de oxigênio atômico, hidrogênio e enxofre, em tons de azul, verde e vermelho. A emissão atômica é alimentada pela radiação energética de estrelas quentes, cujos poderosos ventos de radiação também esculpem e corroem as formas pilares mais densas. Ainda podem ser formadas estrelas dentro desses pilares pelo colapso gravitacional, mas como esses pilares são erodidos, qualquer estrela formada acabará sendo determinada a partir do seu reservatório de matéria estelar. Este campo abrange cerca de 60 anos-luz à distância estimada de NGC 7822.

sábado, 23 de outubro de 2010

Duas Horas Antes de Netuno

 (Crédito da imagem: Voyager 2, NASA)

Duas horas antes da maior aproximação a Netuno, em 1989, a sonda robô Voyager 2 tirou essa foto. Claramente visível pela primeira vez, as longas nuvens de cor clara tipo cirus, flutuando alto na atmosfera de Netuno. As sombras dessas nuvens podem ser vistas até mesmo na parte inferior da nuvem.  A maior parte da atmosfera de Netuno é composta de Hidrogênio e Hélio, que são invisíveis. A cor azul de Netuno, vem de uma pequena acumulação de metano atmosférico, que preferencialmente absorvem a luz vermelha. Netuno tem os ventos mais rápidos do Sistema Solar, chegando a 2000km/h. Especulações dizem que diamantes podem ser criados em condições quentes e densas, existentes abaixo do topo das nuvens de Urano e Netuno.

(Fonte: Space.com)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Veio do Sol

(Crédito da imagem: SOHO-EIT Consortium, ESA, NASA)
 
O que é isso que vem saindo da borda do sol? O que pode parecer à primeira vista, ser um monstro do Sol é realmente uma proeminência solar. O destaque acima, capturado pelo satélite SOHO-Sol em órbita no início deste ano, durante uma fase precoce de sua erupção, rapidamente se tornou um dos maiores já registrados. Ainda conforme a figura, a proeminência é enorme -- a Terra caberia facilmente dentro. Uma proeminência solar é uma nuvem fina de gás solar realizada logo acima da superfície pelo campo magnético do Sol. Uma proeminência quiescente normalmente dura cerca de um mês, enquanto uma proeminência eruptiva como a desenvolvida acima pode entrar em erupção dentro de horas, em uma Massa de Ejeção Coronal (CME), expelindo um gás quente pelo Sistema Solar. Embora muito quente, proeminências normalmente aparecem escuras quando vistas contra o Sol, porque elas são um pouco mais frias que a superfície. Como o nosso Sol evolui para máximo solar nos próximos três anos, mais grandes proeminências eruptivas são esperadas.

sábado, 16 de outubro de 2010

A Nebulosa Trífida

(Crédito da imagem: Hopkins Observatory, Karen Gloria)


As cores vívidas azul e violeta, apresentadas na Nébula Trífida, resultam da abundância de estrelas novas ali. A luz de grandes estrelas jovens é muito azul e tem a capacidade de retirar elétrons de gases circundantes. Quando esses elétrons se recombinam com o gás, radiações ricas em luzes azuis e violetas são emitidas. Algumas luzes da nébula também resultam da reflexão de estrelas extremamente pequenas de carbono conhecidas como "poeira". Esse objeto é conhecido pelos astrônomos como M20 - o objeto 20º da lista de Charles Messier de objetos do céu difuso. Essa imagem foi obtida com um telescópio refrator de 6 polegadas.

As Montanhas de Marte

(Crédito da imagem: NASA,Viking Project)

Uma atividade vulcânica em Marte produziu imponentes montanhas. A maior, O Monte Olimpo, foi fotografada  pela Viking Orbiter. O Monte Olimpo é um vulcão de aproximadamente 15km de altitude  e aproximadamente 300km de largura na sua base. Por comparação, o vulcão mais largo da Terra, Mauna Loa, no Havaí, tem apenas 5 quilômetros de altitude e 12 quilômetros de largura.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Supernova Cygnus: Laço de Onda de choque

(Crédito da imagem: NASA, HST, WFPC2, Jeff Hester)

Há 15.000 anos atrás, uma estrela na constelação de Cygnus explodiu. Essa foto mostra uma parte de uma onda de choque da explosão de uma supernova que continua a aumentar, passando por estrelas próximas. A colisão dessa onda de choque gasosa com uma nuvem de gás estacionária ,tem aquecido esse gás, fazendo-a brilhar em uma variedade de cores espetacular, conhecida como Laço de Cygnus.  Essa foto foi tirada com a Wild Field e Planetary Camera 2, à bordo do Telescópio Espacial Hubble.

A Exploração de Marte

(Crédito da imagem: NASA,Viking Project, USGS)


Quarenta e cinco anos atrás a exploração de Marte pela NASA começou. Em julho de 1965, a sonda Mariner 4 voou cerca de 6.000km de Marte e retornou com 21 imagens do misterioso planeta vermelho. A  contínua exploração de Marte pela NASA produziu visões detalhadas da superfície marciana tingida de vermelho, como a mostrada acima, que é um composto de 102 imagens das missões Vikings à Marte. A composição foi construida pelo US Geological Survey.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Cratera Chain

(Crédito da imagem: NASA, Voyager Team)
A sonda robô da NASA, Voyager 1, tirou essa imagem com um zoom da superfície cheia de crateras da lua de Júpiter, Calllisto, em 1979. Uma misteriosa cadeia de crateras é vista alargando-se diagonalmente na imagem (da esquerda para a direita) O que poderia causar as crateras que se alinham de uma forma tão regular? Cientistas se perderam ao tentar explicar essa cadeia de crateras ao longo de várias outras, características observadas na superfície de Callisto. Quinze anos depois, com a descoberta do cometa Shoemaker-Levy 9, também conhecido como o cometa "colar de pérolas", o mistério foi resolvido. Cometas cujas órbitas andam muito perto de Júpiter são separados devido a sua forte gravidade. Quando as peças individuais, espalhadas ao longo da órbita do cometa atingira um objeto como Callisto, a sequência de impactos produziu essa cadeia de crateras. 

(Fonte: Space.com)

Os Impactos de Cometas em Júpiter

(Crédito da imagem: NASA, Hubble Space Telescope)



Em Julho de 1994, pedaços do cometa Shoemaker-Levy 9, conhecido como "o cometa colar de pérolas", colidiu com o planeta Júpiter. Enquanto o cometa era despedaçado em fragmentos em Júpiter, as explosões resultantes espalharam grandes quantidades de detritos cometários empoeirando a atmosfera de Júpiter. As nuvens de destroços criaram várias manchas escuras visíveis nessa imagem. A rotação de Júpiter faz com que os pontos de impacto sucessivos sejam espalhados ao longo das faixas de nuvens, causando essas manchas que apareceram com o tempo. A mancha vermelha, um famoso local de Júpiter, é visível nessa imagem, na parte inferior e esquerda.

O Cordão de Pérolas

(Crédito da imagem: NASA, Hubble Space Telescope (courtesy of H. Weaver))


O Cometa Shoemaker-Levy 9, nomeado em homenagem a seus co-descobridores, foi muitas vezes referido como "o colar de pérolas". Ele é famoso por sua incomum aparência e também por sua colisão com o planeta Júpiter! O Cometa original foi feito em vários fragmentos depois de entrar em contato com a gravidade de Júpiter em 1992. Os pedaços podem ser vistos nessa composição do telescópio espacial Hubble, parecendo pérolas espalhadas ao longo da órbita to cometa. Em julho de 1994, esses pedaços colidiram com Júpiter numa única e espetacular série de eventos.

(Fonte: Space.com)

Eta Carinae Antes da Explosão

(Crédito da imagem: NASA, HST, WFPC2, J. Hester (ASU))

A Estrela Eta Carinae, no centro da foto, provavelmente vai se destruir em uma explosão espetacular em alguns milhões de anos - ou menos! Atualmente é uma das mais brilhantes e maciças estrelas menos estáveis que conhecemos. Muito do gás na foto do telescópio espacial Hubble, foi atirado para fora pela própria estrela. Algumas dessas nuvens de gás são similares em tamanho ao nosso sistema solar. Astrônomos ainda não podem explicar totalmente os movimentos da nebulosa circundante, e continuam a estudar esse sistema. 

(Fonte: Space.com)

O Lado Noturno de Saturno

(Crédito da imagem: NASA, Jet Propulsion Laboratory,Voyager Project)
Essa imagem de Saturno foi tirada em Novembro de 1980, pela sonda espacial Voyager 1, uma vez que passou perto do planeta dos gigantes anéis de gás.  De um ponto de vista espetacular, olhando para trás em direção ao interior do sistema solar, a nave robô registrou o lado noturno de Saturno lançando uma sombra acentuada em todo o anéis brilhantes. Nenhum telescópio baseado na Terra poderia tirar uma foto semelhante a essa, visto que apenas o lado do dia desse planeta é visível na Terra.

(Fonte: Space.com)

Nebulosa "Fogos de Artificio"

(Crédito da imagem: WIYN Telescope)

A nébula Fogos de Artifício, conhecida pelos astrônomos como "GK Per", é o resultado de um tipo de explosão estelar chamada de nova. Numa nova,  a anã branca, uma estrela muito compacta, explode uma quantidade de um gás acumulado em sua superfície. Nesse caso, a nova ocorreu no ano de 1901 e foi chamada Nova Persei 1901. Esta nova tornou-se tão brilhante quanto uma das mais brilhantes estrelas que nós vemos no céu à noite, mas depois desapareceu até que apenas um telescópio é capaz de vê-la. Logo, os astrônomos podem ver um escudo de expansão do gás que eventualmente se tornou essa nebulosa espetacular. A inusitada forma de nebulosa com característica de "fogos de artifício"  ainda é matéria de investigação e discussão.

(Fonte: Space.com)

Saturno, Anéis e Duas Luas.

(Crédito da imagem: NASA, Jet Propulsion Laboratory,Voyager Project)
Essa imagem de Saturno foi tirada pela sonda espacial robô da NASA, Voyager 2, que começou a explorar o sistema de Saturno em 1981. Os famosos anéis de Saturno são visíveis juntos com duas de suas luas, Rhea e Dione, que aparecem como pontos fracos na parte inferior direita da imagem. Astrônomos acreditam que as luas de Saturno desempenham um papel fundamental na escultura de seus elaborados anéis.

(Fonte: Space.com)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A grande Nebulosa em Órion

(Crédito da imagem: Telescópio Espacial Hubble)

A grande nebulosa em Órion, M42, pode ser encontrada no céu noturno, facilmente identificadalogo abaixo à esquerda das três estrelas na popular constelação de Órion (três marias). Essa nebulosa é um dos mais próximos berçários estelares - onde as jovens estrelas estão sendo formadas até agora. Tufos de gases (especialmente Hidrogênio e Hélio) e poeira na nebulosa são espremidos juntos por sua própria gravidade até que as estrelas entrem em colapso e se formem. Algumas estrelas podem ser vistas aqui parcialmente obscurecidas pela nébula, têm apenas 100 mil anos de idade - apenas bebês comparados aos 5 bilhões (5 000 000 000) anos do nosso Sol.

(Fonte:Space.com)

A galáxia Cartwheel

(Crédito da imagem: Telescópio espacial Hubble)

A galáxia Cartwheel mostra um anel que é o resultado de uma colisão entre uma pequena e grande galáxia. Depois que a pequena galáxia se moveu através da galáxia grande - neste caso,provavelmente se assemelhava à nossa Via Láctea - uma  onda de formação de estrelas se moveu pra fora do ponto de impacto como ondulações sobre a superfície de um lago. Quando galáxias colidem, é  raro que duas estrelas na verdade colidam. A gravidade, no entanto, causa densas ondas que saem pela galáxia, que desencadeia quentes e brilhantes estrelas, como o anel que podemos ver na imagem acima.

(Fonte: Space.com)

Ida e Dactyl: Asteróide e sua Lua

(Crédito da imagem: NASA, JPL, Galileo Project)

Um Asteróide com uma lua! O robô sonda Galileo, cuja principal missão é explorar o sistema de Júpiter, encontrou e fotografou dois asteróides durante sua longa viagem à Júpiter. O segundo asteróide, chamado Ida, foi fotografado por ter uma lua que aparece como um pequeno ponto à direita dessa foto. A pequena lua, chamada Dactyl, tem cerca de um quilômetro de largura, enquanto o Ida em forma de batata mede aproximadamente 36 quilômetros de extensão e 14 quilômetros de largura. Dactyl é a primeira lua de um asteróide já descoberto. Os nomes Ida e Dactyl são baseados em personagens da mitologia grega. 

(Fonte: Space.com)

A Nebulosa Olho de Gato

 (Crédito da imagem: NASA, Telescópio Espacial Hubble)
 
Há três mil anos-luz daqui, uma estrela que está morrendo joga fora reservatórios de gás incandescentes. Essa imagem do Telescópio Espacial Hubble revela "A nebulosa olho de gato" como a mais complexa nebulosa planetária conhecida. Na verdade, as características vistas na imagem são tão complexas que os astrônomos suspeitam que a estrela central possa realmente ser um sistema de estrelas duplas.  O termo "nebulosa planetária", usado nessa classe de objetos em geral, é enganosa. Embora esses objetos possam aparecer em volta do planeta em pequenos telescópios, imagens de alta resolução as revelam como sendo estrelas rodeadas por casulos de gás tirados dos últimos estágios de evolução.

Uma imagem ultra-violeta de Messier 101

(Créditos da imagem: NASA, Ultraviolet Imaging Telescope (UIT))
Esta gigante galáxia espiral, Messier 101 (M101), foi fotografada pelo Telescópio de imagens Ultravioleta à bordo da Sonda Espacial Endeavour durante a missão Astro-2 (Março, 2 - 18, 1995). A imagem foi processada por computadores, então as cores representam a intensidade da luz ultravioleta. Fotos de galáxias como essa mostram muitas nuvens de gás contendo estrelas recém-formadas, muitas vezes mais maciças que o Sol, com o brilho intenso em ultravioleta. Em contraste, luzes visíveis de fotos de galáxias tendem a ser dominadas pela cor amarela ou vermelha para estrelas antigas. Como a luz ultravioleta, invisível ao olho humano, é bloqueada pela camada de ozônio na atmosfera, as fotos de objetos celestiais devem ser obtidas no espaço.

A Galáxia espiral M100

(Crédito da imagem: NASA, Telescópio Espacial Hubble)

A galáxia M100, é uma ampla galáxia espiral semelhante a nossa Via Láctea, contendo aproximadamente 100 bilhões de estrelas. Está a aproximadamente 150 milhões de anos-luz distante, então, a luz que vemos à esquerda se foi quando os dinossauros habitavam na Terra. Esta foto foi tirada em 1993, com a Wild Field e a câmera planetária 2, a bordo do Telescópio Espacial Hubble.

Júpter de Voyager

(Créditos da imagem: NASA, JPL, NSSDC, Voyager)

Imagine um furacão que durou 300 anos! Esta foto do planeta Júpiter foi tirada pela sonda espacial Voyager 1, quando essa passou pelo planeta em 1979. Júpiter, um planeta gigante de gás que não possui superfície sólida, é o maior planeta no nosso sistema solar e é composto principalmente de Hidrogênio e Hélio. Claramente visível na foto é a grande mancha vermelha, um gigantesco sistema de tempestades, tipo furacões, que gira com as nuvens de Júpiter. É tão gigante que nem três Terras completas caberiam dentro dela. Astrônomos têm observado esta gigante tempestade de Júpiter a mais de 300 anos. 

Mapa de todos os raios Gamma do céu

(Créditos da imagem: NASA, Observatório de Raios Gama Compton - 1995)

O que aconteceria se você pudesse "ver" os raios gama? Este computador processou uma imagem que representa um mapa de todo o céu em energias de fótons acima de 100 milhões de eletron volts. Esses fotons de raio gama são mais de 40 milhões de vezes mais energéticas que os fótons de luz visível e são bloqueados pela Terra a partir da superfície da atmosfera. Em aproximadamente 1990, o Observatório de Raios Gama Compton, em órbita na Terra, escaneou a superfície da Terra para produzir essa foto. Um brilho difuso de raios-gama a partir do plano da nossa galáxia Via Láctea é visto claramente no meio. A natureza e até mesmo algumas fontes distantes permanecem desconhecidas.

A Terra vista de Apollo 17

(Crédito da Imagem: NASA, Apollo 17, NSSDC)
 
 
Em 1972, astronautas da última missão lunar dos Estados Unidos, Apollo 17, tirou essa foto olhando para a Terra a caminho da Lua. Os continentes da Antártica e Africa são visíveis além dos delicados  tufos de nuvem branca.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A consequência da grande Supernova de 1987

(créditos da imagem: Telescópio Espacial Hubble)
 
Em 1987, uma estrela numa galáxia satélite da via láctea explodiu nas redondezas da Nebulosa da Tarântula (NGC 2070), situada na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia anã próxima, pertencente ao Grupo local. Em 1994, o Telescópio Espacial Hubble, em órbita na Terra, conseguiu uma imagem bem detalhada dos remanescentes desta explosão. Esta foto acima mostrou anéis incomuns e inesperados, e os astrônomos na época não tinham certeza de como eles se formaram. Pode-se dizer que ocorreu aproximadamente a 168 000 anos-luz (51,4 kiloparsecs) da Terra, o suficiente para a tornar visível a olho nu. Foi a supernova mais próxima observada desde a SN 1604

Atualmente, os astrônomos explicam os misteriosos anéis vistos acima:

"A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 90% da matéria de uma estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 Massas solares, a pressão de degenerescência dos elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável; então os elétrons colapsam com o núcleo, chocando-se com os prótons, originando nêutrons: o resultado é uma estrela composta de nêutrons, com aproximadamente 15 km de diametro e extremamente densa, conhecida como ''estrela de nêutrons'' ou Pulsar. Mas, quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares, nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos nêutrons consegue manter o núcleo. Então a estrela continua a se colapsar, dando origem a uma singularidade no espaço-tempo, conhecida como Buraco negro, cuja velociade de escape é um pouco maior do que a velocidade da luz."

O aglomerado estelar das Plêiades

(Crédito da Imagem: Observatório Mount Wilson) 

O aglomerado estelar das plêiades, M45, é um dos aglomerados estelares mais brilhantes e visíveis no hemisfério norte. Ele consiste de muito brilho, estrelas quentes que se formaram ao mesmo tempo dentro de uma extensa nuvem de poeira interestelar e gás. A névoa azul que as acompanha se deve à poeira muito fina que ainda permanece e, preferencialmente, reflete a luz azul das estrelas.

Estrela de Nêutrons "Terra"

  (Créditos da imagem: Robert Nemiroff e Jerry Bonnell)
Se a Terra  pudesse de alguma forma ser transformada numa ultra-alta densa estrela de nêutrons, (aprox. 1015 g/cm³), ela seria mais ou menos como essa figura acima gerada por computadores. Devido a forte campo gravitacional,  os feixes de luz que passam próximos a algumas estrelas de nêutrons são desviados, ocasionando distorções visuais, muitas vezes aberrações cromáticas ou o efeito chamado de lente gravitacional. Se você olhar de perto, duas imagens da constelação de Orion são visíveis. A gravidade dessa estrela de nêutrons em particular é tão grande que nenhuma parte dela é bloqueada da visão - a luz é puxada pela gravidade, mesmo na parte de trás da estrela de nêutrons.
Aqui se pode ver com mais precisão o que seria uma estrela de nêutrons:

Fonte: space.com